As mulheres se destacam em tudo, é considerado o sexo frágil, mas é ela quem gera e dá a luz aos descendentes, cabe a mulher cuidar do lar, do marido e dos filhos. Alem disso, a mulher precisa estar sempre bela. Talvez para os homens pareça fácil, mas certamente as mulheres concordam com essas afirmações.
Hoje as mulheres estão no poder, conquistaram o mercado de trabalho, mas ainda assim, continuam com as obrigações do sexo frágil.
Existe na história de nossos ancestrais uma mulher muito importante, ela se chama Lucy, você já ouviu falar nela?
Lucy, considerada por um longo período o fóssil mais antigo, era, segundo a paleontologia, uma mocinha de 20 anos e 1,20 metro de altura, provavelmente morta por um crocodilo, e que passou cerca de 3,2 milhões de anos sob as areias da Etiópia até ser descoberta em 1974. Durante algum tempo, Lucy, essa Australopithecus afarensis, foi tida como nossa Eva. Mais recentemente, uma equipe da Universidade da Califórnia, encontrou restos de indivíduos que viveram nessa mesma região da África, também há 3,2 milhões de anos. A novidade é que esses foram classificados como sendo de uma subespécie primitiva, batizada de Ardipithecus ramidus kadabba. Depois surgiu, no Quênia, o fóssil do crânio de alguém que viveu há cerca de 3,5 milhões de anos - 200 000 anos antes de Lucy e seus contemporâneos, portanto.
Finalmente, de novo no Quênia, encontraram restos de uma criatura que teria vivido há 6 milhões de anos e representaria assim o mais antigo hominídeo já identificado. Segundos seus descobridores, trata-se de uma nova espécie, que recebeu o nome de Orrorin tugenensis. Mas o achado vem sendo questionado por outros cientistas, para quem o Orrorin pertenceria a uma espécie completamente diferente, sem nenhuma relação com a nossa. Convém aguardar os próximos velhos capítulos da história.
O esqueleto de Lucy, que deixou de ser o fóssil mais antigo mas continua famosa!
Feliz dia para todas as mulheres!