Comemoramos mundialmente em 04 de
outubro o dia dos animais. A escolha da data possui influência católica, pois
São Francisco de Assis era protetor dos animais, e na mesma data é comemorado o
dia deste santo. Este é um momento para voltarmos nossa atenção para todos os
animais viventes no planeta. Muitos estão ameaçados de extinção, e a maioria
devido a ação destruidora do homem, que por sinal também é animal, mas
geralmente se esquece disso.
Segundo à bíblia, após ter criado
a Terra, Deus povoou-a com os animais, e deu ao homem domínio sobre tudo (Gn 1,1-28).
Talvez por isso, o homem se exclua
da classificação filogenética, e se considere superior à todas as demais
espécies. Mas isso nada tem a ver com o cuidado e preservação que o homem deve
ter com os demais seres vivos, parentes ou não, o homem deveria entender que se
Deus lhe deu domínio sobre todas as coisas, era no sentido de cuidar, e não fazer
o que quiser e destruir. Mas, deixando de lado questões religiosas e conceitos
sobre ser ou não ser, o fato é que existe uma data em que os olhos do mundo são
voltados para os animais, e devemos aproveitá-la para praticar e incentivar
boas ações, que favoreçam os outros animais.
Cada um pode fazer sua parte,
pessoas que moram nas cidades podem observar os problemas locais, como a
ocorrência de animais domésticos, como gatos e cachorros de rua, e propor o
acolhimento e doação desses bichinhos, também é importante promover a
castração, para que não haja proliferação de animais de rua.
Quem mora em locais onde existem
animais selvagens há uma possibilidade de fazer uma campanha de preservação,
principalmente se estiverem em risco de extinção.
Campanhas contra maus tratos,
adoção de animais selvagens como pet, são interessantes, e esclarecem a
população.
Vamos entender quem é, e quem não
é animal!
Bactérias, vírus, protozoários,
fungos e algas, não são animais.
Mas o que faz um organismo vivo
ser classificado como animal?
Ser multicelular, eucarionte e heterótrofo!
Existem animais muito simples,
como as esponjas do mar, e outros com um grau de complexidade enorme, como nós!
Conheça nossos parentes:
Poríferos: Também chamados de
esponjas, são animais aquáticos, sésseis, sem tecido embrionário, que se
alimentam por filtração.
Cnidários: São animais aquáticos,
de vida livre ou fixos no substrato, que apresentam dois folhetos embrionários.
Representados pelos corais, anêmonas e águas vivas.
Platelmintos: Foram os primeiros
animais a apresentarem um sistema nervoso central, composto por um anel nervoso
ligado à cordões ou um par de gânglios. São vermes de corpo achatado, aquáticos
ou terrestres úmidos, a maioria de vida livre, mas alguns parasitam o homem,
causadores da esquistossomose e da teníase.
Nematelmintos: São os primeiros
animais a apresentarem sistema digestório completo. Vivem em ambientes
aquáticos e terrestres úmidos. A maioria é de vida livre, mas alguns parasitam
plantas e animais, causando a ascaridíase e ancilostomíase.
Anelídeos: Um grupo de vermes
segmentados, formados pelas minhocas, sanguessugas e poliquetas, vivem na água
e na terra. As minhocas são importantes recicladores da matéria orgânica, pois
se alimentam de vegetais em decomposição, alem disso elas se abrigam em baixo
da terra, e com isso formam galerias, e o muco que sai de seu corpo forma uma
“argamassa” que não o deixa desmoronar, com isso entram mais água e ar na
terra.
Moluscos: São animais de corpo
mole, dividido em cabeça, pé e massa visceral, onde se localiza o manto, região
que secreta a concha. Esta estrutura pode ser única, dupla, interna, ou
ausente. Quando um corpo estranho entra numa concha dupla e fica preso, o manto
passa a secretar substâncias que o envolve, formando uma linda e valiosa
pérola! Esses animais são encontrados na água e na terra úmida.
Artrópodes: São animais de patas
articuladas e que possuem um exoesqueleto, a maioria é alado, e apresentam três
pares de patas e um par de antenas, são os insetos, outros são quelicerados e
apresentam quatro pares de patas, como as aranhas e escorpiões, outros possuem
uma carapaça, como os caranguejos. Formam o maior grupo de animais e
estão presentes no mar, na terra e no ar.
Equinodermos: Este foi o primeiro
grupo a apresentar esqueleto interno e possuir simetria corporal, dividido em
cinco partes iguais, mesmo nas espécies em que não é possível observar a
divisão das cinco partes externamente. É representado pela estrela do mar e
ouriço, dentre outras espécies.
Cordados: Neste grupo estão os
peixes, anfíbios, repteis, aves e mamíferos. Todos apresentam, pelo menos durante
o estagio embrionário uma estrutura que dá sustentação ao corpo, a notocorda,
nos protocordados ela permanece ao longo da vida do animal, mas nos craniados,
essa estrutura dá lugar, ainda durante o desenvolvimento do embrião à coluna
vertebral, nesses animais há também a formação do crânio. Essas estruturas
permitiram que os craniados, ou vertebrados, crescem em tamanho e agilidade.
Curiosidades:
Baleia, golfinho e peixe boi não
são peixes, são mamíferos!
Os zangões são ovos de abelhas
não fecundados!
Os porcos podem correr à 17 km/h
enquanto que os guepardos chegam à 100 km/h!
Uma espécie de arraia libera
choques elétricos na água que podem desacordar um homem adulto, levando-o ao
afogamento.
Borboletas monarca fazem o mesmo
trajeto todos os anos. Elas são guiadas por fatores ambientais e biológicos,
pois desconhecem o trajeto, mas chegam sempre ao mesmo destino. Todos os anos
durante o inverno, elas saem dos Estados Unidos e do Canadá, e chegam ao México.
As borboletas que iniciam a migração não são as mesmas que terminam, ao longo
do percurso as gerações são substituídas, pois o ciclo de vida desses animais é
curto. Uma borboleta jamais completou o percurso.