sábado, 8 de junho de 2013

NÃO DÁ PRA VACILAR... MAIS UMA VEZ TEM QUE VACINAR!



É só falar em vacinação que todo mundo já fica assustado! Mas você sabe para quê as vacinas servem?

De fato a maioria das vacinas assustam por causa da agulha, mas o prejuízo é mínimo, tendo em vista sua importância na prevenção de doenças.
A vacina é uma substância não reagente, feita geralmente a partir de vírus morto ou inoculado da doença, que é injetado no corpo de humanos ou de outros animais. Ao ser injetado no organismo o vírus não faz mal, nem desenvolve a doença, mas o corpo reconhece o agente e produz anticorpos contra ele, gerando uma memória imunológica. Desta forma, quando o corpo for novamente exposto ao vírus e à doença ele já estará protegido contra ele. Embora a vacina não cause doença, ela pode promover reações adversas ao organismo.
Nós temos dois tipos de imunidade: a natural, desenvolvida pelo próprio organismo e que protege as pessoas contra infecções e doenças, e a imunidade adquirida, aquela que o organismo desenvolve após receber vacinas e soros, chamada imunização passiva.

A vacinação é a maneira mais eficaz de prevenir doenças. O Brasil tem evoluído nos últimos anos nessa área, especialmente com a criação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), em 1973, que facilitou o acesso da população às vacinas.

A primeira vacina foi criada em 1796, pelo inglês Edward Jenner, que injetou em um garoto de oito anos de idade um soro de varíola bovina, conseguindo imunizá-lo. A raiva de animais era facilmente transmitida para os humanos, mas em 1885, Louis Pasteur criou a vacina contra essa doença. A partir daí surgiram vários outros tipos de vacina, mas uma das mais importantes invenções foi criada em 1960, por Albert Sabin, contra a paralisia infantil, mais conhecida como gotinha.
A poliomelite, doença que causa a paralisia infantil já não ocorre no Brasil desde 1989. Não existe tratamento para a doença, por isso a prevenção é tão importante. E, embora o país não register nenhum caso a mais de vinte anos, o Ministério da Saúde considera importante a campanha de vacinação, o poliovírus, causador da enfermidade, pode ser reintroduzido no país, já que sua circulação ainda ocorre em cerca de sete nações: Índia, Nigéria, Paquistão, Egito, Niger, Afeganistão e Somália.
A vacina contra a pólio se destina à todas as crianças menores de cinco anos, mesmo  que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarréia. E acontece anualmente em todos os estados e municípios por intermédio do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Toda criança ao nascer recebe uma carteirinha de vacinação. A maioria das vacinas disponíveis no mercado constam no calendário de vacinação do Ministério da Saúde e é garantida gratuitamente em postos e unidades básicas de saúde. Algumas vacinas no entanto, são aplicadas somente em clínicas particulares.
As principais vacinas são a BCG, que protege contra a tuberculose; a Tríplice, contra difteria, tétano e coqueluche; a Tríplice Viral, contra sarampo, caxumba e rubéola; a vacina contra Hepatite B; a HIB, que protege contra a meningite; dentre várias outras.

CALENDÁRIO VACINAL
(adotado pelo Programa Nacional de Imunizações, modificado pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo-SP, 1998)


Idade
Vacinas
1 mês *
BCG e hepatite B
2 meses
DPT, poliomielite e hepatite B
4 meses
DPT e poliomielite
6 meses
DPT e poliomielite
9 meses
Sarampo e hepatite B
15 meses
DPT, poliomielite e MMR
5 ou 6 anos
DPT e poliomielite
15 anos**
DT

*Pode ser aplicada desde o nascimento.

**Reforço a cada 10 anos, por toda vida.


Dia 9 de junho é o dia Nacional da Imunização.
A campanha acontecerá entre os dias 8 e 21 de junho de 2013. Crianças de 6 meses a 5 anos incompletos devem ser imunizadas.
A meta para este ano é vacinar 95% ou mais de um total de 249.328 crianças com idade entre seis meses e menores de cinco anos.

Sua escola está fazendo algum tipo de campanha?
Ajude a espalhar essa noticia! Pergunte as pessoas com crianças menores de cinco anos se já levaram seus filhos para vacinar. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário