De fato a maioria das vacinas assustam por causa da agulha,
mas o prejuízo é mínimo, tendo em vista sua importância na prevenção de
doenças.
A vacina é uma substância não reagente, feita geralmente a
partir de vírus morto ou inoculado da doença, que é injetado no corpo de
humanos ou de outros animais. Ao ser injetado no organismo o vírus não faz mal,
nem desenvolve a doença, mas o corpo reconhece o agente e produz anticorpos
contra ele, gerando uma memória imunológica. Desta forma, quando o corpo for
novamente exposto ao vírus e à doença ele já estará protegido contra ele. Embora
a vacina não cause doença, ela pode promover reações adversas ao organismo.
Nós temos dois tipos de
imunidade: a natural, desenvolvida pelo próprio organismo e que protege as
pessoas contra infecções e doenças, e a imunidade adquirida, aquela que o
organismo desenvolve após receber vacinas e soros, chamada imunização passiva.
A vacinação é a maneira mais eficaz de prevenir
doenças. O Brasil tem evoluído nos últimos anos nessa área, especialmente com a
criação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), em 1973, que facilitou o
acesso da população às vacinas.
A primeira vacina foi criada em 1796, pelo inglês Edward
Jenner, que injetou em um garoto de oito anos de idade um soro de varíola
bovina, conseguindo imunizá-lo. A raiva de animais era facilmente transmitida
para os humanos, mas em 1885, Louis Pasteur criou a vacina contra essa doença.
A partir daí surgiram vários outros tipos de vacina, mas uma das mais
importantes invenções foi criada em 1960, por Albert Sabin, contra a paralisia
infantil, mais conhecida como gotinha.
A poliomelite, doença que causa a paralisia infantil já
não ocorre no Brasil desde 1989. Não existe tratamento para a doença, por isso
a prevenção é tão importante. E, embora o país não register nenhum caso a mais
de vinte anos, o Ministério da Saúde considera importante a campanha de
vacinação, o
poliovírus, causador da enfermidade, pode ser reintroduzido no país, já que sua
circulação ainda ocorre em cerca de sete nações: Índia, Nigéria, Paquistão,
Egito, Niger, Afeganistão e Somália.
A vacina contra a pólio se destina à todas as
crianças menores de cinco anos, mesmo que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarréia. E
acontece anualmente em todos os estados e municípios por intermédio do Programa
Nacional de Imunizações (PNI).
Toda criança ao nascer recebe uma carteirinha
de vacinação. A maioria das vacinas disponíveis no mercado constam no
calendário de vacinação do Ministério da Saúde e é garantida gratuitamente em
postos e unidades básicas de saúde. Algumas vacinas no entanto, são aplicadas
somente em clínicas particulares.
As principais vacinas são a BCG, que protege contra a
tuberculose; a Tríplice, contra difteria, tétano e coqueluche; a Tríplice
Viral, contra sarampo, caxumba e rubéola; a vacina contra Hepatite B; a HIB,
que protege contra a meningite; dentre várias outras.
CALENDÁRIO
VACINAL
(adotado pelo
Programa Nacional de Imunizações, modificado pela Secretaria de Saúde do Estado
de São Paulo-SP, 1998)
Idade
|
Vacinas
|
1 mês *
|
BCG e hepatite B
|
2 meses
|
DPT, poliomielite e hepatite B
|
4 meses
|
DPT e poliomielite
|
6 meses
|
DPT e poliomielite
|
9 meses
|
Sarampo e hepatite B
|
15 meses
|
DPT, poliomielite e MMR
|
5 ou 6 anos
|
DPT e poliomielite
|
15 anos**
|
DT
|
*Pode ser
aplicada desde o nascimento.
**Reforço a cada 10 anos, por toda vida.
A campanha acontecerá entre os dias 8 e 21 de junho de 2013. Crianças de 6 meses a 5 anos incompletos
devem ser imunizadas.
A meta para este ano é vacinar 95% ou mais de um total
de 249.328 crianças com idade entre seis meses e menores de cinco anos.
Sua escola está fazendo algum tipo de campanha?
Ajude a espalhar essa noticia! Pergunte as pessoas com crianças menores de cinco anos se já levaram seus filhos para vacinar.
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