terça-feira, 18 de junho de 2013

A Química e o cotidiano. 18 de junho, Dia do Químico!



A química é uma área do conhecimento muito antiga, chamada na idade media de Alquimia. Ela era relacionada a casos e fatos inexplicáveis, comparada a magias e misticismos. 
Para muitos, a química parece complicada, de difícil compreensão, mas está intimamente ligada ao nosso cotidiano, e bem mais próxima do que imaginamos.
A Química circula pelos mais diversos setores da nossa vida: higiene e cosméticos, meio ambiente, combustíveis, roupas, aparelhos eletrônicos,  solventes, tintas, aditivos alimentares e muito mais.
Shampoos e sabonetes são exemplos de produtos químicos usados em nosso dia-a-dia, bem como os perfumes que adoramos.
Ao pegar uma receita de pão ou qualquer outro alimento, e seguir passo a passo o modo de preparo, estamos fazendo uma reação química, e a mistura dos ingredientes na medida e no momento certo, causará uma transformação no odor, sabor e textura do alimento.
O preparo de uma pizza por exemplo, ocorre uma reação química chamada fermentação, que faz a massa crescer, isso graças a ação do bicarbonato de sódio.
Que tal pesquisar mais sobre a química e o nosso cotidiano e relacionar outros eventos químicos que acontecem no nosso dia-a-dia?
Por que não acompanhar uma reação química de perto?
Você pode escolher entre lavar uma panela engordurada com detergente ou fazer uma receita de pão, e pesquisar para descobrir onde está a química nesses eventos.

Professor...

Você pode fazer uma atividade divertida e quase mágica com os estudantes.

Chama-se “Cadê o sangue que estava aqui?”

Vai precisar de:

  • 100ml de água
  • 50ml de álcool
  • 1 colher de sopa de Amoníaco
  • 1 colher de chá de FENOLFTALEíNA (vendido em farmácia de manipulação)
  • 1 secador de cabelo


(CUIDADO AO MANUSEAR PRODUTOS QUíMICOS, UTILIZE SEMPRE MASCARA, LUVAS E AVENTAL)


O Fenolftaleína (Fenol) é insolúvel em água, por isso a necessidade do álcool.
Dissolva o Fenol no álcool, em seguida acrescente a água. Você terá uma mistura de cor branca. Neste momento, você deve acrescentar o amoníaco. Este ultimo ingrediente possui pH básico. O Fenol, que é um marcador de pH, reage na presença de substâncias básicas. Neste momento, a mistura ficará vermelha.
Para garantir a diversão durante o experimento escolha um voluntario que esteja de roupa branca, e deixe cair a mistura vermelha nele. Em seguida utilize um secador de cabelo para secar a mancha molhada. A medida em que for secando, o vermelho vai sumindo e a roupa volta a ficar branca. Isso ocorre porque o amoníaco evapora rapidamente, e nesta reação, o Fenol só reage na presença de uma substância básica, o amoníaco.
Questione os estudantes sobre o que aconteceu, vá falando da função de cada item usado na experiência e dando-lhes pistas, até que eles consigam explicar os evento.


 
pH é o símbolo para a grandeza físico-química chamada  potencial de hidrogénio, que, de acordo com a quantidade de hidrogênio presente, indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma solução aquosa.

São os químicos os profissionais que estudam esse ramo da ciência. Comemora-se em 18 de junho o dia do químico!

terça-feira, 11 de junho de 2013

UMA EXPLOSãO DE HORMôNIOS CHAMADA PAIXãO!


Quem nunca sentiu as mãos suarem, o coração acelerar, o rosto ruborizar e a respiração ficar ofegante ao ver uma pessoa especial se aproximar?
Isso se chama paixão, e quem ainda não sentiu, cedo ou tarde sentirá!
Dizem que a paixão tem prazo para acabar. No Maximo dois anos, é o que dura uma paixão, segundo os fisiologistas. Mas como explicar os relacionamentos duradouros?  
A paixão é caracterizada por uma explosão de hormônios, que causam todas as sensações físicas já citadas acima, alem delas, causa também bem estar, saudade, ciúme, prazer, felicidade etc. Alguns dos hormônios envolvidos durante a paixão são: adrenalina, noradrenalina, feniletilamina, dopamina,  serotonina, ocitocina e vasopressina. 


A dopamina produz a sensação de felicidade, a adrenalina causa a aceleração do coração e a excitação. A noradrenalina é o hormônio responsável pelo desejo sexual entre um casal, nesse estágio é que se diz que existe uma verdadeira química, pois os corpos se misturam como elementos em uma reação química.  
Mas com o tempo, o corpo se acostuma com a ação desses hormônios e passa a ser cada vez mais dependente deles para sentir as sensações do inicio da relação, ai é que o casal sente que a paixão esfriou. E é aí que entram os hormônios ocitocina e vasopressina, são eles os responsáveis pela atração que evolui para uma relação calma, duradoura e segura, afinal, o amor é eterno! A vasopressina é o hormônio relacionado a fidelidade. 
A paixão serve para o casal se conhecer, criar intimidade e se aproximar, se eles tiverem realmente afinidade, compatibilidade, carinho e amizade, a paixão dará lugar ao amor.

Como será que a paixão é desencadeada? Os órgãos dos sentidos sofrem estímulos e desencadeiam a produção e liberação dos hormônios relacionados à paixão.

Você já se apaixonou?

Pense na seguinte situação, mesmo que hipotética:

Você conhece uma pessoa, que, pela beleza, cheiro, conversa, ou outra característica chama sua atenção. Mesmo passando um tempo você se lembra desta pessoa e, ao pensar nela você suspira, sente seu coração acelerar. Ao encontrar a pessoa novamente o sangue se acumula  no seu rosto, que, alem de quente, fica ruborizado. Esses são sintomas de que você está apaixonado(a).

Fisiologicamente o que você acha que aconteceu com você?


O que os órgãos sensoriais tem a ver com isso?

Pensando nesta situação, tente descrever o fenômeno que é a paixão.

sábado, 8 de junho de 2013

NÃO DÁ PRA VACILAR... MAIS UMA VEZ TEM QUE VACINAR!



É só falar em vacinação que todo mundo já fica assustado! Mas você sabe para quê as vacinas servem?

De fato a maioria das vacinas assustam por causa da agulha, mas o prejuízo é mínimo, tendo em vista sua importância na prevenção de doenças.
A vacina é uma substância não reagente, feita geralmente a partir de vírus morto ou inoculado da doença, que é injetado no corpo de humanos ou de outros animais. Ao ser injetado no organismo o vírus não faz mal, nem desenvolve a doença, mas o corpo reconhece o agente e produz anticorpos contra ele, gerando uma memória imunológica. Desta forma, quando o corpo for novamente exposto ao vírus e à doença ele já estará protegido contra ele. Embora a vacina não cause doença, ela pode promover reações adversas ao organismo.
Nós temos dois tipos de imunidade: a natural, desenvolvida pelo próprio organismo e que protege as pessoas contra infecções e doenças, e a imunidade adquirida, aquela que o organismo desenvolve após receber vacinas e soros, chamada imunização passiva.

A vacinação é a maneira mais eficaz de prevenir doenças. O Brasil tem evoluído nos últimos anos nessa área, especialmente com a criação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), em 1973, que facilitou o acesso da população às vacinas.

A primeira vacina foi criada em 1796, pelo inglês Edward Jenner, que injetou em um garoto de oito anos de idade um soro de varíola bovina, conseguindo imunizá-lo. A raiva de animais era facilmente transmitida para os humanos, mas em 1885, Louis Pasteur criou a vacina contra essa doença. A partir daí surgiram vários outros tipos de vacina, mas uma das mais importantes invenções foi criada em 1960, por Albert Sabin, contra a paralisia infantil, mais conhecida como gotinha.
A poliomelite, doença que causa a paralisia infantil já não ocorre no Brasil desde 1989. Não existe tratamento para a doença, por isso a prevenção é tão importante. E, embora o país não register nenhum caso a mais de vinte anos, o Ministério da Saúde considera importante a campanha de vacinação, o poliovírus, causador da enfermidade, pode ser reintroduzido no país, já que sua circulação ainda ocorre em cerca de sete nações: Índia, Nigéria, Paquistão, Egito, Niger, Afeganistão e Somália.
A vacina contra a pólio se destina à todas as crianças menores de cinco anos, mesmo  que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarréia. E acontece anualmente em todos os estados e municípios por intermédio do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Toda criança ao nascer recebe uma carteirinha de vacinação. A maioria das vacinas disponíveis no mercado constam no calendário de vacinação do Ministério da Saúde e é garantida gratuitamente em postos e unidades básicas de saúde. Algumas vacinas no entanto, são aplicadas somente em clínicas particulares.
As principais vacinas são a BCG, que protege contra a tuberculose; a Tríplice, contra difteria, tétano e coqueluche; a Tríplice Viral, contra sarampo, caxumba e rubéola; a vacina contra Hepatite B; a HIB, que protege contra a meningite; dentre várias outras.

CALENDÁRIO VACINAL
(adotado pelo Programa Nacional de Imunizações, modificado pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo-SP, 1998)


Idade
Vacinas
1 mês *
BCG e hepatite B
2 meses
DPT, poliomielite e hepatite B
4 meses
DPT e poliomielite
6 meses
DPT e poliomielite
9 meses
Sarampo e hepatite B
15 meses
DPT, poliomielite e MMR
5 ou 6 anos
DPT e poliomielite
15 anos**
DT

*Pode ser aplicada desde o nascimento.

**Reforço a cada 10 anos, por toda vida.


Dia 9 de junho é o dia Nacional da Imunização.
A campanha acontecerá entre os dias 8 e 21 de junho de 2013. Crianças de 6 meses a 5 anos incompletos devem ser imunizadas.
A meta para este ano é vacinar 95% ou mais de um total de 249.328 crianças com idade entre seis meses e menores de cinco anos.

Sua escola está fazendo algum tipo de campanha?
Ajude a espalhar essa noticia! Pergunte as pessoas com crianças menores de cinco anos se já levaram seus filhos para vacinar. 

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Pensar, comer, conservar! 5 de junho Dia Mundial do Meio Ambiente


O Dia Mundial do Meio Ambiente foi celebrado pela primeira vez em 5 de junho de 1972 na abertura da Conferência de Estocolmo, e se tornou um dos principais veículos das Nações Unidas para estimular a consciência global sobre meio ambiente e encorajar iniciativas. Através do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) o mundo é sensibilizado sobre os problemas do meio ambiente, a finalidade é fazer com que todos percebam a sua responsabilidade e também seu potencial em se tornar agentes pelo desenvolvimento sustentável e igualitário.


Pensar.Comer.Conservar. Este é o tema do Dia Mundial do Meio Ambiente em 2013. A finalidade é voltar a atenção das pessoas, em especial a dos consumidores e produtores de alimento para um problema que envolve comida, fome, saúde e meio ambiente. O desperdício. No mundo, 1,3 bilhão de toneladas de comida são jogadas no lixo anualmente, enquanto isso, uma em cada sete pessoas no mundo passa fome, e mais de 20 mil crianças com menos de 5 anos morrem todos os dias por conta de desnutrição. 

Os impactos ao meio ambiente também são grandes, o desperdício de alimentos é um enorme consumidor de recursos naturais. Se a comida não é consumida, isso significa que todos os recursos usados na sua produção também são perdidos.
A produção global de alimentos ocupa 25% das terras habitáveis e é responsável por 70% do consumo de água potável, 80% do desmatamento e 30% das emissões de gases estufas.

Como país sede das celebrações do Dia Mundial do Meio Ambiente, a  Mongólia está priorizando a transição para uma Economia Verde nos principais setores da sua economia, e promovendo a conscientização ambiental dos seus jovens.
A campanha deste ano para o Dia Mundial do Meio Ambiente convida você a agir na sua comunidade e perceber o poder das decisões coletivas para reduzir o desperdício, economizar recursos, minimizar o impacto ambiental e forçar mudanças nos processos de produção de alimentos para torná-los mais eficientes.

Então Pense antes de Comer e ajude a Conservar o meio ambiente!

Não podemos mudar o mundo, mas devemos fazer nossa parte. Antes de agir devemos pensar em nossos hábitos. No que comemos e o que desperdiçamos. Pense na rotina da sua casa e na rotina escolar ou de trabalho. A partir daí é possível pensar em como agir para evitar o desperdício.

Você sabia que o desperdício de comida contribui significativamente para o aquecimento global?

O impacto do desperdício de comida não é apenas financeiro. Ao se tratar do meio ambiente, o desperdício de alimentos significa também o uso em vão de produtos químicos, como fertilizantes e pesticidas, bem como mais combustível usado para o transporte. Além disso, mais alimentos estragados resultam em maior emissão de metano, um dos gases de efeito estufa que mais contribuem para a mudança do clima. De fato, o efeito estufa do metano é 23 vezes mais potente que o CO2. Assim, a vasta quantidade de comida despejada em lixões contribui significantemente para o aquecimento global.
Fonte: 
Global Food Losses and Food Waste - FAO, 2011
The environmental crisis: The environment’s role in averting future food crisis  – UNEP, 2009





     Professor…




Aproveite esta oportunidade para desenvolver projetos relacionados ao tema. Você pode solicitar que os estudantes façam um levantamento de seus hábitos alimentares, e, apartir daí desenvolvam um projeto que possa ser aplicado na escola e em casa.
Outra opção é verificar se na cidade onde moram existem industrias ou produtores de alimento, e pesquisar o consumo de agua, uso de pesticidas, fertilizantes, desperdício, perdas etc. E tentar propor um plano de ação que reduza esses números.
Convide profissionais que possam dar palestras na escola ou proponha que os estudantes pesquisem e estudem temas para apresentar aos colegas. 
Faça uma semana de meio ambiente na sua escola com diversas atividades.