sexta-feira, 10 de maio de 2013

Manhê! Mainha! Mamusca! Mãezinha...


"com dor darás a luz" Gênesis 3,16

"e ela concebeu e deu a luz à Caim" Gênesis 4, 1

Assim se tornou Eva, a primeira mãe de todos os seres viventes, segundo o antigo testamento.

Dar à luz é uma expressão usada para designar o ato de parir, levar para  luz alguém que viveu durante nove meses num meio escasso de luz.

Maria, Ana, Joana, Eva... Independente do nome, da história e da origem, todo ser vivente foi gerado por sua mãe. Algumas são desconhecidas, outras são postiças, há aquelas que já não estão mais aqui, algumas são bem presentes, outras são um pouco ausentes. Não importa como ela é, todo mundo tem uma mãe.

Mas será que todo mundo nasce do mesmo jeito?

O parto natural é a forma mais antiga de se dar à luz. Esta pode ser a maior forma de aproximar o homem a sua condição de animal, e evidenciar seu parentesco com as demais espécies de mamíferos.
Existe um outro método antigo de se trazer uma criança à luz, através de uma incisão no abdome da mãe, chamado cesariano. O parto cesariano era inicialmente praticado em nascimentos de bebês de mães falecidas. Essas crianças eram consideradas “não-nascidas” até meados do século XVII. No teatro, Shakespeare, ao escrever MacBeth cita o parto cesariano. Nessa obra, Macbeth ouve a profecia de uma bruxa de que ninguém nascido de uma mulher poderia matá-lo, o que é inicialmente tranquilizador. Entretanto, ele descobre que seu inimigo e futuro assassino, Macduff, nascera por cesariana, e não por parto natural, driblando a profecia da bruxa.
As primeiras evidencias de que a cesárea era realizada estão em documentos legais da Babilônia (1795-1750 a.C.), da Roma Antiga.
Numerosas lendas e mitos envolvem o surgimento da palavra cesariana.
O termo é habitualmente associado ao nascimento do imperador romano Caio Júlio César, o que parece pouco provável, visto que sua mãe, Aurélia, teve uma vida relativamente longa após seu nascimento. Outra evidencia de que seja apenas mito, se deve ao fato de que o primeiro registro de cesariana na qual tenham sobrevivido mãe e filho data de 1500, na Suíça. Realizada por Jacob Nufer, marido da parturiente.

No Brasil, a primeira cesariana foi realizada no Hospital Militar do Recife, em 1817, pelo médico pernambucano José Corrêa Picanço em uma negra escrava, e que teria sobrevivido.
Hoje, o parto cesariana é praticado sem dor, devido a aplicação de uma anestesia, e oferece segurança, tanto para o bebê, quanto para a parturiente. Mas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o parto mais indicado é o normal, apenas com anestesia local e aplicação de medicação para acelerar as contrações. No Brasil, o Ministério da Saúde tem investido e incentivado o parto natural,  que acontece sem intervenção de medicamentos, em que são respeitados o tempo, limites, desejos, anseios e expectativas de cada mulher durante todo acompanhamento do trabalho de parto e durante o momento do parto.

As mães são homenageadas desde os tempos mais antigos. Os povos gregos faziam uma comemoração à mãe dos Deuses, Reia.

No Brasil, comemoramos esta data no segundo domingo de maio.
Faça uma pesquisa em diferentes fontes para descobrir como outros paises e outras culturas homenageiam as mães.



Minha mãe me deu ao mundo de maneira singular me dizendo uma sentença: 
pra eu sempre pedir licença, mas nunca deixar entrar.


Caetano Veloso









 

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